Com 74 anos de idade o que anda a fazer / ler / estudar?

Em 2022 tomei uma decisão difícil, mas inevitável. Pus fim ao exercício da minha profissão na área cirúrgica e clínica, adquirindo o estatuto de reformado. Agora dedico-me à família e, felizmente, tenho uma família numerosa e muito solidária a quem dou toda a disponibilidade; aos amigos, com os quais colaboro e participo em múltiplos eventos, em grupos organizados, alguns vêm desde a adolescência, onde um bom repasto faz sempre parte do programa; à leitura, onde as guerras da Ucrânia e do Médio Oriente motivam a leitura de A história da Rússia, de Orlando Figes, e a mais breve história de Israel e da Palestina de Michael Scott-Baumann. Neste verão estou a revisitar o enorme Eça de Queiroz; à pesca desportiva em mar apeada e embarcada, que pratico desde jovem, são sempre momentos de relaxamento e de convívio muito saudável. Também pratico golfe, o qual faz bem ao físico e à mente.

No desporto quais os momentos que mais alegrias lhe deram?

O dia 17 de abril de 1985 quando pela primeira vez entrei na cabine do Sporting Clube de Portugal e fui apresentado aos meus ídolos: Jordão, Manuel Fernandes e Vítor Damas. Depois, a conquista do tão desejado e tantas vezes adiado Campeonato Nacional de Futebol, na época de 1999-2000, o que foi uma grande festa.