A atividade física define-se como todo o movimento voluntário do corpo humano que resulta num dispêndio energético acima do metabolismo basal. As atividades do quotidiano, como as existentes em contexto laboral ou escolar, a prática desportiva ou de exercício físico são alguns exemplos onde existe a possibilidade de realização de atividade física.¹ A inatividade física, fator de risco per si, corresponde à incapacidade de realização do nível de atividade física mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).¹ Segundo as normas da OMS, para um indivíduo saudável, o recomendado em termos de prática de exercício físico é de prática de pelo menos 150 minutos semanais. Recentemente, as novas normas recomendam que indivíduos altamente sedentários devam fazer, pelo menos, 300 minutos de atividade física moderada-a-vigorosa intensidade (AFMV).²

O sedentarismo, ao contrário do que se possa inferir, não é sinónimo de inatividade física. O sedentarismo refere-se ao excesso de comportamentos sedentários, sendo na maioria das vezes tomados por conforto, inerente ao contexto laboral ou ambiente familiar.¹ Apesar dos esforços constantes de medidas preventivas para combater os níveis elevados de sedentarismo, este constitui uma pandemia dos tempos modernos.³